Projeto Jornal CEJOPA Agora
A oficina do Jornal CEJOPA Agora tem como objetivo trabalhar o gênero textual que compõe um jornal, no intuito de formar leitores críticos, com a capacidade de ler e compreender a abordagem de um texto escrito ou não, de sanar o grande problema do analfabetismo funcional, em que o leitor é capaz apenas de juntar sílabas e formar palavras e frases, e não é capaz de ler, entender e contextualizar. Estão envolvidos professores da área de português, produção textual, informática e demais áreas de acordo com a produção do jornal ao longo do ano. O jornal é composto de diferentes gêneros textuais da imprensa, como: notícia, entrevista, manchete, nota, carta de leitor, artigo, anúncio publicitário, classificados, coluna social, além de outros informativos através da linguagem não-verbal, como: charges, tiras, etc.
Na fase inicial, o aluno conhece algumas técnicas de redação, diferentes tipos de texto, alguns relativos à imprensa, outros não, levando para a sala de aula, diferentes jornais para que possa conhecer as diferentes linguagens que são escritas o jornal, e as características de cada gênero textual da imprensa, além de observar os aspectos positivos e negativos de um texto jornalístico.
São abordados temas gerais como: atualidades, questões locais que abrangem a comunidade e a escola, fatos nacionais e ou mundiais, personalidades, esportes, profissões, entretenimento e eventos culturais acontecidos na escola. Depois de escolhido os temas que farão parte da edição, os alunos são divididos em grupos para escreverem as matérias, que depois de passar pela revisão do professor, são digitados pelos próprios alunos, no LIED. Na construção do jornal, os alunos têm contato com diversos recursos midiáticos como a internet, softwares aplicativos, imprensa falada e escrita, entre outros.
Algumas matérias da 2ª edição de 2009, podem ser lidas no blog: http://jornalcejopaagora.blogspot.com/.
Quando uma nova edição chega à escola, os alunos ficam aflitos para ler e vibrar com o resultado do trabalho em equipe.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Como se Trabalha com Projetos
Para Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida projeto é “um design, um esboço de algo que desejo atingir. Está sempre comprometido com ações, mas é algo aberto e flexível ao novo. A todo momento você pode rever a descrição inicialmente prevista para poder levar avante sua execução e reformulá-la de acordo com as necessidades e interesses dos sujeitos envolvidos, bem como da realidade enfrentada”.
Quando se trabalha com projetos, usando o computador para representar o conhecimento em construção, tem-se um novo potencial, pois todo o processo pode ser revisto, reelaborado, estudado, modificado. O professor tem maiores evidências sobre o desenvolvimento do aluno, podendo intervir para favorecer sua aprendizagem e fornecer informações significativas, pode também questionar o aluno de modo a por dúvida nas certezas inadequadas e propor novos desafios.
O grande valor do trabalho com projetos está na condição de partir das questões de investigação. O aluno vai desenvolver estudos, pesquisar em diferentes fontes, buscar, selecionar e articular informações com conhecimentos que já possui para compreender melhor essas questões, tentar resolvê-las ou chegar a novas questões. Esse processo implica o desenvolvimento de competências para desenvolver a autonomia e a tomada de decisões, tão essenciais para atuação na sociedade atual.
Envolve partir do que é conhecido, do que faz parte do contexto de vivências dos alunos, para então pesquisar o que já é dado como conhecimentos acumulados pela ciência e então propor o novo, alternativas para a melhoria da qualidade de vida. “ É o conhecimento que a humanidade já possui que nos
ajuda a dar esse salto, mas ele não pode ser transmitido aos alunos de forma descontextualizada, porque o aluno não consegue atribuir-lhe significado. Então, a partir de situações problemáticas do presente, o aluno é desafiado a buscar informações e articulá-las com conhecimentos que já possui, para compreender essa problemática e propor situações que possam resolvê-la. É evidente que existem múltiplas soluções para tais problemas, o que leva o aluno a lidar com diferentes pontos de vista – favorecendo-lhe a compreensão sobre a relatividade e complexidade das situações da vida e da ciência – bem como a aceitar a ideia de que as mudanças são inerentes à própria vida”.
A tecnologia pode favorecer muito o trabalho com projetos, pois qualquer mídia pode mostrar o que a pessoa pensa sobre determinado conceito, fato, acontecimento. Um programa de computador, um texto, um site ou uma home page traz descrito o pensamento de quem o elaborou, e assim o aluno pode representar o seu conhecimento, identificando o que sabe e o que precisa buscar para aprofundar esse conhecimento. Do mesmo modo, o professor pode identificar as dificuldades e descobertas do aluno e intervir em seu processo para provocar o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que é preciso negociar e conquistar os alunos para o tema do trabalho. Eles são sujeitos da aprendizagem e os professores, seus parceiros, o projeto tem que ser uma pareceria entre alunos e professores.
Quando se trabalha com projetos, usando o computador para representar o conhecimento em construção, tem-se um novo potencial, pois todo o processo pode ser revisto, reelaborado, estudado, modificado. O professor tem maiores evidências sobre o desenvolvimento do aluno, podendo intervir para favorecer sua aprendizagem e fornecer informações significativas, pode também questionar o aluno de modo a por dúvida nas certezas inadequadas e propor novos desafios.
O grande valor do trabalho com projetos está na condição de partir das questões de investigação. O aluno vai desenvolver estudos, pesquisar em diferentes fontes, buscar, selecionar e articular informações com conhecimentos que já possui para compreender melhor essas questões, tentar resolvê-las ou chegar a novas questões. Esse processo implica o desenvolvimento de competências para desenvolver a autonomia e a tomada de decisões, tão essenciais para atuação na sociedade atual.
Envolve partir do que é conhecido, do que faz parte do contexto de vivências dos alunos, para então pesquisar o que já é dado como conhecimentos acumulados pela ciência e então propor o novo, alternativas para a melhoria da qualidade de vida. “ É o conhecimento que a humanidade já possui que nos
ajuda a dar esse salto, mas ele não pode ser transmitido aos alunos de forma descontextualizada, porque o aluno não consegue atribuir-lhe significado. Então, a partir de situações problemáticas do presente, o aluno é desafiado a buscar informações e articulá-las com conhecimentos que já possui, para compreender essa problemática e propor situações que possam resolvê-la. É evidente que existem múltiplas soluções para tais problemas, o que leva o aluno a lidar com diferentes pontos de vista – favorecendo-lhe a compreensão sobre a relatividade e complexidade das situações da vida e da ciência – bem como a aceitar a ideia de que as mudanças são inerentes à própria vida”.
A tecnologia pode favorecer muito o trabalho com projetos, pois qualquer mídia pode mostrar o que a pessoa pensa sobre determinado conceito, fato, acontecimento. Um programa de computador, um texto, um site ou uma home page traz descrito o pensamento de quem o elaborou, e assim o aluno pode representar o seu conhecimento, identificando o que sabe e o que precisa buscar para aprofundar esse conhecimento. Do mesmo modo, o professor pode identificar as dificuldades e descobertas do aluno e intervir em seu processo para provocar o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que é preciso negociar e conquistar os alunos para o tema do trabalho. Eles são sujeitos da aprendizagem e os professores, seus parceiros, o projeto tem que ser uma pareceria entre alunos e professores.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O Projeto e suas Características: discutindo questões
Todo projeto é interdisciplinar?
R: Será se envolver uma interação entre áreas do conhecimento, numa relação de cooperação e diálogo entre as várias disciplinas no intuito de produzir conhecimento acerca da realidade. Através do projeto pode-se coordenar as ações que envolvem as diversas disciplinas, num trabalho colaborativo.
É possível desenvolver um projeto focado em um tema de uma determinada área do conhecimento?
R: Sim é possível. Mas o intuito de partir de um tema de determinada área deve ser a reconstrução do conhecimento para a compreensão da realidade, ou seja, partir de um determinado ponto de pesquisa para integrá-lo com outras áreas do conhecimento com vistas a compreender e transformar a realidade. Pois compreender a realidade é fundamental para que o aluno possa participar como autor da história, buscando novos caminhos, como cidadão crítico e participante.
E para compreender a realidade é preciso trabalhar com o desenvolvimento de competências e habilidades, através de ações e de vários níveis de reflexão, o que inclui dinâmicas de trabalho que privilegiem a resolução de problemas emergentes no contexto ou o desenvolvimento de projetos. (PRADO, 2005).
“As competências são construídas somente no confronto com verdadeiros obstáculos, em um processo de projeto ou resolução de problemas” (Perrenoud, 1999, p. 69).
Além disso, o trabalho por projetos enfatiza a abrangência de relações entre as várias áreas de conhecimento e o desenvolvimento criativo, o que possibilita o desenvolvimento de um projeto partindo de um tema focado em determinada disciplina e aos poucos relacioná-lo com o universo do conhecimento, ao se determinar os elos entre as diferentes áreas do conhecimento.
Qual a diferença existente entre projeto e atividade contextualizada?
R: O trabalho com projeto permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada de aprendizagem.
Assim, o projeto envolve uma situação contextualizada, onde se aproveita sempre as relações entre conteúdos e contexto para dar significado ao aprendido (saber), ou seja, a contextualização vai exigir que todo conhecimento tenha como ponto de partida a experiência do estudante, o contexto onde está inserido e onde ele vai atuar como trabalhador, cidadão, um agente ativo de sua comunidade.
A idéia da contextualização requer a participação do aluno em todo o processo de aprendizagem, fazendo as conexões entre os conhecimentos. O aluno não será um mero expectador, um acumulador de conhecimentos, mas um agente transformador de si mesmo e do mundo.
Trabalhando contextos que tenham significado para o aluno e possam mobilizá-lo a aprender, num processo ativo, em que ele é protagonista, acredita-se que o aluno tenha um envolvimento para além da concepção intelectual, mas também afetivo e histórico-social.
R: Será se envolver uma interação entre áreas do conhecimento, numa relação de cooperação e diálogo entre as várias disciplinas no intuito de produzir conhecimento acerca da realidade. Através do projeto pode-se coordenar as ações que envolvem as diversas disciplinas, num trabalho colaborativo.
É possível desenvolver um projeto focado em um tema de uma determinada área do conhecimento?
R: Sim é possível. Mas o intuito de partir de um tema de determinada área deve ser a reconstrução do conhecimento para a compreensão da realidade, ou seja, partir de um determinado ponto de pesquisa para integrá-lo com outras áreas do conhecimento com vistas a compreender e transformar a realidade. Pois compreender a realidade é fundamental para que o aluno possa participar como autor da história, buscando novos caminhos, como cidadão crítico e participante.
E para compreender a realidade é preciso trabalhar com o desenvolvimento de competências e habilidades, através de ações e de vários níveis de reflexão, o que inclui dinâmicas de trabalho que privilegiem a resolução de problemas emergentes no contexto ou o desenvolvimento de projetos. (PRADO, 2005).
“As competências são construídas somente no confronto com verdadeiros obstáculos, em um processo de projeto ou resolução de problemas” (Perrenoud, 1999, p. 69).
Além disso, o trabalho por projetos enfatiza a abrangência de relações entre as várias áreas de conhecimento e o desenvolvimento criativo, o que possibilita o desenvolvimento de um projeto partindo de um tema focado em determinada disciplina e aos poucos relacioná-lo com o universo do conhecimento, ao se determinar os elos entre as diferentes áreas do conhecimento.
Qual a diferença existente entre projeto e atividade contextualizada?
R: O trabalho com projeto permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada de aprendizagem.
Assim, o projeto envolve uma situação contextualizada, onde se aproveita sempre as relações entre conteúdos e contexto para dar significado ao aprendido (saber), ou seja, a contextualização vai exigir que todo conhecimento tenha como ponto de partida a experiência do estudante, o contexto onde está inserido e onde ele vai atuar como trabalhador, cidadão, um agente ativo de sua comunidade.
A idéia da contextualização requer a participação do aluno em todo o processo de aprendizagem, fazendo as conexões entre os conhecimentos. O aluno não será um mero expectador, um acumulador de conhecimentos, mas um agente transformador de si mesmo e do mundo.
Trabalhando contextos que tenham significado para o aluno e possam mobilizá-lo a aprender, num processo ativo, em que ele é protagonista, acredita-se que o aluno tenha um envolvimento para além da concepção intelectual, mas também afetivo e histórico-social.
Meu conceito para Projeto
Trabalhar com projetos significa planejar ações que tem como objetivo resolver problemas, encontrar soluções ou caminhos que possibilitem construir conhecimentos e desenvolver o raciocínio, contribuindo para que o aluno esteja ativamente envolvido com a própria aprendizagem.
As contribuições de Freire para o trabalho com Projetos
Segundo Freire, o ato de conhecer tem como pressuposto fundamental a cultura do educando, como ponto de partida para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito da história.
É preciso buscar o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz, enquanto sujeito histórico, e a construção de um saber.
A pedagogia de Freire orienta o professor para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que privilegiem a indagação, a curiosidade, a busca do rigor científico e a reflexão crítica do aluno.
“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”(FREIRE, 1996).
O aluno aprende em situações funcionais, quando ele vê sentido na atividade que realiza. E neste sentido o trabalho com projetos é uma boa alternativa, contribuindo para a construção do conhecimento pelo próprio aluno. O Projeto pode instigar o aluno, despertando sua curiosidade na busca do conhecimento. Pode também criar situações que possibilitem o aprender-fazendo, onde o aluno pode se reconhecer como autor do que produz por meio de investigações.
É preciso buscar o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz, enquanto sujeito histórico, e a construção de um saber.
A pedagogia de Freire orienta o professor para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que privilegiem a indagação, a curiosidade, a busca do rigor científico e a reflexão crítica do aluno.
“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”(FREIRE, 1996).
O aluno aprende em situações funcionais, quando ele vê sentido na atividade que realiza. E neste sentido o trabalho com projetos é uma boa alternativa, contribuindo para a construção do conhecimento pelo próprio aluno. O Projeto pode instigar o aluno, despertando sua curiosidade na busca do conhecimento. Pode também criar situações que possibilitem o aprender-fazendo, onde o aluno pode se reconhecer como autor do que produz por meio de investigações.
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